Procurar
Close this search box.

Os 7 mitos mais comuns sobre o óleo do carro

O óleo do carro é imprescindível ao funcionamento de qualquer veículo. O motor precisa deste líquido para trabalhar, tal como acontece com o anticongelante.

E não podemos negar que, à medida que o tempo passa, alguns mitos aparecem. São passados de boca em boca e tornam-se, para algumas pessoas, verdades absolutas. Mas nem tudo o que parece é.

Acabe com todas as dúvidas e perceba que óleo é este e quais os 7 mitos mais comuns.

Garrafas de óleo de carro à venda num mecânico

Para que serve o óleo do carro

O óleo do motor é, no fundo, um lubrificante que mantém todas as partes do motor oleadas. Ao fazê-lo, evita a fricção, o desgaste das peças e ajuda a manter a temperatura do motor. O óleo do carro também protege o motor da corrosão e ferrugem.

Ao óleo deve acrescentar aditivos. Só assim contribui para a preservação do motor.

Enquanto o óleo mantém as peças lubrificadas, o aditivo limpa-as — afastando impurezas e minimizando a formação de espuma.

Entendido o funcionamento básico, está na hora de conhecer os grandes mitos sobre o óleo do carro.

7 mitos sobre o óleo do motor

1. O óleo não tem impacto na vida útil do motor

É mito.

Se as funções do óleo são reduzir o atrito entre as peças do motor, manter a temperatura do mesmo e as peças limpas, é natural que toda essa proteção faça aumentar a longevidade do motor. 

2. O óleo não tem validade e não envelhece

O óleo do carro tem um prazo de troca, recomendado pela marca. Se não o respeitar, o óleo perde as suas propriedades — acabando mesmo por comprometer o seu funcionamento.

Por isso, quando o prazo se aproxima (que pode ser de meses ou anos), tem mesmo de trocar o óleo. Em alguns casos, o prazo pode estar definido pelo número de quilómetros percorridos.

3. Não preciso de trocar o filtro do óleo

Mito.

Quando troca o óleo do carro, deve trocar o filtro também, já que esta peça retém as partículas que, a longo prazo, danificam o motor (o mesmo acontece com o filtro de partículas, que também deve ter em atenção).

Ao longo da sua utilização, o filtro vai ficando saturado e pode, inclusive, deixar passar o óleo com toda a sujidade inerente. 

Para salvaguardar a sua carteira e o seu carro, faça assim: sempre que substituir o óleo, aproveite e substitua também o filtro.

Mecânico com capô do carro aberto para mudar o óleo do motor

4. Se o nível do óleo estiver baixo, não há problema

Se o óleo do carro estiver abaixo do nível recomendado, a lubrificação fica comprometida pela baixa pressão existente. Caso o nível do óleo esteja acima do recomendado, o óleo pode vazar.

Esse vazamento leva o óleo para espaços do carro altamente proibidos (como, por exemplo, o radiador).

5. Só devo mudar o óleo com o motor frio

Se o motor estiver desligado há tempo suficiente para arrefecer, o óleo não terá viscosidade suficiente para fluir. 

Deve, por isso, ligar o carro durante alguns minutos — para que o motor alcance uma temperatura ambiente. Isso vai ajudar o óleo do motor a ganhar a viscosidade suficiente para mudá-lo mais facilmente.

6. Se o óleo do carro estiver escuro, devo mudá-lo

Se o óleo do motor estiver escuro, não significa que tem de o mudar. É importante saber que os óleos sintéticos são ligeiramente mais claros que os óleos minerais (que dependem de onde é extraído o petróleo).

7. Posso usar o mesmo óleo no carro e na mota

Não, não pode.

Todos os carros são diferentes. Por isso, na hora de comprar um óleo, deve escolher bem. O óleo da mota tem aditivos que preservam os componentes do veículo; e não tem como função arrefecer ou lubrificar o motor — como acontece nos carros.

Não se prenda aos mitos e troque o óleo do carro, e o seu filtro, no intervalo recomendado pela marca do seu veículo. Assim, evita problemas sérios.