Economia circular: a reinventar a indústria automóvel

Sabia que, a nível global, as iniciativas de economia circular estão estimadas para gerar receitas de 5,5 biliões de dólares até 2030?

É inegável que o mercado automóvel está a passar por diversos desafios e transformações. Um deles é a adoção de práticas sustentáveis. É aqui que entra o conceito de economia circular, cujo objetivo é reconstruir, reparar, reutilizar e reciclar, não só matérias-primas, mas também as próprias peças automóveis. Isto contribui para prolongar a vida útil das peças e dos veículos.

Os 4 R’s da Economia Circular

As práticas de economia circular no setor automóvel dividem-se em quatro áreas principais:

  • Reconstruir (Rebuild): sempre que possível, os componentes danificados são reconstruídos e reinstalados nos veículos.
  • Reparar (Repair): certas peças podem ser alvo de pequenos reparos e voltar a ser utilizadas nos automóveis. Claro que isso só é viável se cumprirem os padrões mínimos de funcionamento e os requisitos técnicos específicos.
  • Reutilizar (Reuse): reutilizar peças automóveis é uma forma eficaz de reduzir as emissões de CO₂, que são significativamente mais altas quando uma peça é produzida de raiz. Existem diversos marketplaces fiáveis para encontrar peças usadas — como, por exemplo, a B-Parts. Esta prática também ajuda a prolongar a vida útil dos veículos.
  • Reciclar (Recycle): nesta fase, o objetivo é transformar materiais brutos em novos componentes para automóveis.

Resultados da Economia Circular

Ainda é cedo para avaliar o verdadeiro impacto da adoção das práticas de economia circular no setor, uma vez que a sua implementação ainda é relativamente recente na indústria.

No entanto, estudos da Accenture estimam que, até 2035, as emissões de dióxido de carbono neste setor poderão ser reduzidas até 75%.
As empresas que não adotarem práticas sustentáveis arriscam-se a perder competitividade no mercado.

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