O ano de 2024 trouxe mudanças significativas nos mercados automóveis de Portugal e dos Estados Unidos, refletindo as preferências e tendências específicas de cada região.
Mercado Português
Em Portugal, o mercado automóvel foi marcado por mudanças notáveis nas preferências dos consumidores. Após três anos consecutivos de liderança, o Peugeot 2008 foi ultrapassado pelo Dacia Sandero. Este último tornou-se o carro mais vendido em 2024, com 7.760 unidades comercializadas, superando o antigo líder por cerca de 240 unidades.
Outro destaque foi o Tesla Model 3, que subiu para o terceiro lugar na tabela de vendas, refletindo a crescente adoção de veículos elétricos no país.
Além disso, as marcas francesas continuaram a dominar o mercado português. A Peugeot liderou com 21.611 unidades vendidas, seguida pela Mercedes-Benz com 16.649 unidades e pela Dacia com 16.214 unidades.
Mercado dos Estados Unidos
Nos EUA, os SUVs compactos e as pickups mantiveram-se no topo das preferências dos consumidores. Modelos como o Honda HR-V registaram um aumento de 32% nas vendas, consolidando-se como uma escolha popular para quem procura versatilidade e eficiência. A Toyota Tundra, recentemente renovada, apresentou um crescimento de 27%, embora ainda fique atrás das concorrentes americanas no segmento de pick-ups.
O Subaru Crosstrek destacou-se ao retomar a posição de modelo mais vendido da marca, com um incremento de 15% nas vendas, refletindo a preferência por veículos com capacidades todo-o-terreno.
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Comparação e Tendências
Enquanto nos Estados Unidos os consumidores continuam a preferir SUVs e pickups de maior porte, em Portugal observa-se uma inclinação para veículos mais compactos e econômicos, como o Dacia Sandero. A ascensão do Tesla Model 3 no mercado português também indica uma maior abertura para a mobilidade elétrica, tendência que, embora presente nos EUA, não se reflete de forma tão pronunciada nos modelos mais vendidos.
Em resumo, o ano de 2024 destacou as particularidades de cada mercado, com os consumidores americanos a manterem a preferência por veículos de maior dimensão e os portugueses a optarem por modelos compactos, econômicos e ambientalmente sustentáveis.
